A internet das coisas (internet of things) é uma revolução tecnológica que representa o futuro da computação e da comunicação, cujo desenvolvimento depende da inovação técnica em áreas importantes como os sensores wireless e a nanotecnologia. Nesse sentido, objetos e aparelhos do dia a dia serão acionados a apenas um clique, grandes bases de dados serão acessadas via comunicação em rede e os objetos terão inteligência própria. Os avanços da nanotecnologia contribuirão para que os objetos tenham capacidade de interagir e se conectar mais rapidamente e a combinação destas tecnologias criará o que está sendo chamado de internet das coisas que liga os objetos do mundo de um modo sensorial e inteligente.
Na verdade a internet das coisas é ter todos, ou quase todos, os objetos os quais usamos, interconectados entre si e conectados aos seus usuários de forma que com apenas um aperto de botão, o usuário consegue acionar diversos objetos em seu carro e em sua casa, por exemplo. Há a perspectiva de que, em um futuro bem próximo, utilizaremos roupas inteligentes que se adaptarão às características de temperatura ambiente, ou que a passagem por um sensor nos indicará qual o tipo de manutenção que o carro necessita, ou ainda, poderemos utilizar os óculos de sol para receber uma chamada de vídeo e os cuidados médicos poderão ser prestados antecipadamente, graças a diagnósticos mais eficientes e mais rápidos.
A
internet das coisas é estarmos, não somente as pessoas, mas pessoas e objetos, completamente interconectados, todos com todos e entre todos.
Um dos pesquisadores brasileiros que tem se dedicado ao estudo da
internet das coisas é o prof
André Lemos (UFBA). O professor traz reflexões sobre a mudança da qualidade dos objetos (a partir da OOO e da TAR) quando os mesmos passam a ganhar possibilidades de ação infocomunicacional sobre outros objetos (humanos e não-humanos): é o que vem sendo chamado de
internet das coisas. Um
vídeo e uma apresentação em
Prezi estão disponíveis com as falas do professor André Lemos.
Esse é o futuro que está logo ali, na frente.
Precisamos alcançá-lo.
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