sexta-feira, dezembro 08, 2006

Tempo, Tempo, Tempo !

Do Blog da Carla Rodrigues
As pessoas mais felizes são as que têm mais tempo para compartilhar com os amigos e a família. Entre muitos resultados de uma pesquisa chilena sobre felicidade, essa relação entre tempo livre e felicidade é interessante porque comprova que tempo tornou-se, na sociedade contemporânea, nosso bem mais precioso.
Usá-lo de forma adequada, com equilíbrio e ponderação, é das tarefas mais difíceis. Dizer não a compromissos formais em troca de prazeres pessoais, moderar dedicação ao trabalho com família, não sobrecarregar-se de tarefas e obrigações e saber fazer absolutamente nada, condição indispensável para o descanso, são desafios para quem vive correndo de um lado para o outro, tentando dar conta de todas as demandas.
Tem a ver com gerenciamento, assunto do qual já tratei aqui. Mas tem principalmente ligação com a capacidade de enxergar o que de fato faz parte dos seus interesses e o que é mera obrigação. Entre as obrigações, há as inevitáveis, e também é preciso distingui-las.
Como quando se faz um regime para emagrecer, que cada decisão sobre o que comer envolve uma relação custo x benefício – todo alimento potencialmente tem que responder à pergunta: “vale a pena pelas calorias que têm?” – a gestão da agenda deveria ser igual. Cada um dos itens que anota ali tem que valer a pena pelo esforço que exige, pelo envolvimento afetivo que comporta, pelo tipo de interesse incluído.
Muita coisa vai ficar de fora, é verdade. E talvez você ganhe uma certa fama de antipático. Mas a pesquisa chilena promete recompensas – tempo livre é o maior indicador de felicidade. Tempo, tempo, tempo
As pessoas mais felizes são as que têm mais tempo para compartilhar com os amigos e a família. Entre muitos resultados de uma pesquisa chilena sobre felicidade, essa relação entre tempo livre e felicidade é interessante porque comprova que tempo tornou-se, na sociedade contemporânea, nosso bem mais precioso.
Usá-lo de forma adequada, com equilíbrio e ponderação, é das tarefas mais difíceis. Dizer não a compromissos formais em troca de prazeres pessoais, moderar dedicação ao trabalho com família, não sobrecarregar-se de tarefas e obrigações e saber fazer absolutamente nada, condição indispensável para o descanso, são desafios para quem vive correndo de um lado para o outro, tentando dar conta de todas as demandas.
Tem a ver com gerenciamento, assunto do qual já tratei aqui. Mas tem principalmente ligação com a capacidade de enxergar o que de fato faz parte dos seus interesses e o que é mera obrigação. Entre as obrigações, há as inevitáveis, e também é preciso distingui-las.
Como quando se faz um regime para emagrecer, que cada decisão sobre o que comer envolve uma relação custo x benefício – todo alimento potencialmente tem que responder à pergunta: “vale a pena pelas calorias que têm?” – a gestão da agenda deveria ser igual. Cada um dos itens que anota ali tem que valer a pena pelo esforço que exige, pelo envolvimento afetivo que comporta, pelo tipo de interesse incluído.
Muita coisa vai ficar de fora, é verdade. E talvez você ganhe uma certa fama de antipático. Mas a pesquisa chilena promete recompensas – tempo livre é o maior indicador de felicidade.

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