Este blog foi criado em 2006 para compartilhar reflexões sobre Literatura, Novas Tecnologias e Educação. Desde 2010, tenho este Blog como um portfólio digital onde constam reflexões e pesquisas sobre o pré-projeto de Doutorado. Em 2012, ingressei no Doutorado em Informática na Educação (UFRGS) e desde então, esse espaço tem sido utilizado para divulgação da pesquisa da tese e sobre reflexões relacionadas a inovações na educação com o uso das tecnologias.
quarta-feira, fevereiro 29, 2012
Smartphones ganham novas funções para encantar o público no Mobile World Congress 2012
terça-feira, fevereiro 28, 2012
Modernidade Líquida - Zygmunt Bauman
Estudos sobre as ideias de Zygmunt Bauman, em foco Modernidade Líquida e suas consequências.
Objetivo:Discutir conceitos, desdobramentos e consequências na Modernidade Líquida.
Conteúdo Programático:Conceitos: modernidade líquida, sociedade individualizada, educação na modernidade líquida, vida líquida, identidade e globalização.
Método de Trabalho:Grupo de estudos e seminários. Discussão ampliada no AVA/Moodle.
Avaliação:Presença nos encontros (100%), participação nos debates, realização das leituras, discussão no AVA, artigo final que mostre as inter-relações dos estudos com o desenvolvimento da produção intelectual.
Bibliografia:Obras de Zygmunt Bauman
44 cartas do mundo líquido moderno
Modernidade líquida
Globalização As consequências humanas
A sociedade individualizada: Vidas contadas e histórias vividas
Modernidade e Ambivalência
O Mal-Estar da Pós-Modernidade
Vida Líquida
Capitalismo parasitário e outros temas contemporâneos
Vida para consumo - A transformação das pessoas em mercadoria
Amor Líquido: Sobre a fragilidade dos laços humanos
Aprendendo a pensar com a sociologia
Bauman sobre Bauman: Diálogos com Keith Tester
Comunidade - A busca por segurança no mundo atual
sábado, fevereiro 25, 2012
Volta às Aulas - IFRS Campus Canoas !
domingo, fevereiro 19, 2012
Não pensem por mim - Dr José J. Camargo
Educação a Distância e os Processos Cognitivos - Profa Dra Susane Garrido !
Afeto e Consumo - (ZH - sábado 18/02/2012)
No Natal resolveram dar um presente muito bom ao filho, uma moto de 400 cilindradas. Alguns pais incompetentes para o afeto, tentam agradar o filho pelo lado materialista. Afinal, é só o que eles sabem fazer, é o que eles entendem. Resultado: o filho morreu num acidente de trânsito a 400 cilindradas de emoção. Emoção e morte.
Será que tudo é mais importante que educar nossos filhos ?
Será que o nosso trabalho (que é nosso sustento e sustento deles também) é mais importante que estar perto dos nossos filhos ?
Aí está uma equação difícil de resolver nos tempos modernos.
Precisamos sim, trabalhar, estudar, viajar, mas ... temos filhos ! E eles SEMPRE DEVEM SER A PRIORIDADE NA NOSSA VIDA.
E, ponto final.
Cristiane Koehler.
Pierrôs sequelados e colombinas burras (ZH - sábado 18/02/2012)
Um dos artigos, com título: "Pierrôs sequelados e colombinas burras", Carla Rojas Braga (psicóloga e psicoterapeuta) trata da triste constatação do quanto cresceu o número de adolescentes que estão fazendo uso de bebidas alcoólicas. O texto sugere que não seja permitido aos adolescentes, beber antes da idade certa. A autora, manda um recado aos pais para não promoverem festas regadas à bebida alcoólica e para não beberem excessivamente na frente dos filhos.
Por favor, o que está acontecendo ? Se chegamos ao ponto de ter de pedir aos pais para não beberem na frente dos filhos, o que será desses filhos no futuro ? Quem estes filhos tem de exemplo mais próximo ?
Vale a pena ler e pensar, pensar muito !
Alguma coisa em que acreditar - Dr. José J. Camargo
domingo, fevereiro 12, 2012
quinta-feira, fevereiro 09, 2012
Retomando as Reflexões sobre Avaliação da Aprendizagem sob uma perspectiva Construtivista !
Para quê educar ?
Turma do Ensino Fundamental, Colégio Aplicação/UFRGS (2011).
Quando pensei na tarefa de escrever um texto sobre “para que educar?”, a primeira ideia que me veio à mente foram outras perguntas: “por que estudamos a vida inteira ?”, “por que tantos jovens disputam vagas acirradas nos processos seletivos das universidades públicas e privadas ?”, “por que tantas pessoas estudam para disputar vagas concorridas em concursos públicos ?”, “ por que tantas pessoas, mesmo depois de formadas numa graduação, ainda estudam para provas de área, como OAB, AMRIGS, RESIDÊNCIA MÉDICA, etc... ?”, “e por que tantas pessoas que já se formaram numa graduação, voltam a estudar para seleção em programas de pós-graduação (especializações, mestrado e doutorado) ?”, e finalmente, “ por que eu mesma voltei a me matricular num curso de graduação, se já tenho graduação e pós-graduação completos ?”.
Todas estas questões vieram à minha mente, logo que comecei a pensar por que educamos.
No entanto, primeiramente, gostaria de escrever sobre por que estudamos. Penso que as pessoas começam a estudar para melhorar de vida, pois estamos acostumados a ouvir nossos pais dizerem que temos de estudar para ter um futuro melhor. Quando nossos pais diziam isso, eles queriam dizer que precisávamos estudar para termos uma profissão, um trabalho, uma ocupação que nos desse condições de nos sustentar no futuro, para termos a nossa vida própria. Logo, crescemos ouvindo que estudar é importante para melhorar de vida, melhorar as nossas condições financeiras e termos uma profissão, para sermos gente com algum reconhecimento.
No momento em que estamos estudando, encontramos com muitas pessoas, dentre elas os nossos professores. E aí vem outra pergunta, por que tantas pessoas estudam para serem professores ? por que tantos jovens ocupam bancos escolares em cursos de licenciatura ? Será que todas estas pessoas que estudam para exercer a profissão docente, têm realmente em mente o que é ser um professor ?
Quando eu escolhi a minha profissão, analista de sistemas, pensava que eu iria trabalhar num grande CPD, com muitos computadores, que eu iria resolver problemas administrativos numa grande empresa privada ou em algum cargo público. Lembro que quando escolhi o meu curso de graduação, pensei: ”a computação é a profissão do futuro, no futuro terá muito trabalho à disposição das pessoas que souberem trabalhar com computadores.”
Depois, passaram-se alguns anos, estava formada em Ciência da Computação e trabalhando como analista de sistemas em uma empresa prestadora de serviços de informática,
Quando iniciei os meus estudos para o concurso, vi que tinham algumas matérias que eu não havia tido na graduação, e então fui procurar na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a possibilidade de cursar estas matérias como aluna especial na pós-graduação em Ciência da Computação.
Após passado alguns meses, vi que eu gostava muito de estudar, de estar no meio universitário, em contato com pessoas novas, aprendendo e discutindo sobre coisas novas, construindo e discutindo ideias. Logo, comecei a apresentar trabalhos em eventos científicos e vi que eu gostava mesmo era de estar em contato com as pessoas, conversando, discutindo o que eu havia descoberto com as minhas pesquisas, mostrando o que isso estava influenciando, onde as coisas que eu estava estudando poderiam ser aplicadas. Durante todo o tempo que estive cursando a minha pós-graduação, a convivência com a minha professora orientadora foi muito importante, também, na minha decisão de seguir com a carreira docente.
Hoje, posso dizer que passados 17 (dezessete) anos de formada na graduação, descobri que o que eu quero mesmo é ser professora. E fiquei muito feliz com a minha descoberta, pois desde então não parei mais de estudar, estudar e estudar, não somente para ter uma profissão como meus pais diziam, mas hoje eu estudo com o objetivo de crescer pessoal e intelectualmente, para compreender o mundo e as pessoas com as quais convivo, para viver melhor, com mais qualidade de vida, consciente de tudo o que está acontecendo ao meu redor.
E aí vem uma das últimas perguntas: “mas por que estudamos tanto ?”, “por que estamos sempre pensando que temos alguma coisa ainda para aprender ?”. Porque somos seres inacabados, estamos em constante processo de construção de nós mesmos.
E a última e primeira pergunta: “mas para quê educar ?”, penso que precisamos educar os nossos filhos em casa e os nossos estudantes na instituição escolar, para conscientizá-los que temos de construir um mundo melhor, com pessoas mais conscientes dos seus atos, mais responsáveis pelo meio em que vivem e com mais afeto ao próximo.
Finalmente, acredito que precisamos educar e nos educar a ser: Humano, a ser gente.
Cristiane Koehler.
Professores devem monitorar uso das tecnologias em aula ?
Acredito que se as atividades didáticas forem bem planejadas, o uso das tecnologias só tem a colaborar no processo de aprendizagem em sala de aula.
Não concordo com "monitoramento" dos estudantes no uso das tecnologias. Acredito sim, que os estudantes precisam ser "educados" para o uso adequado e responsável das ferramentas, tanto em horário de aula, quanto em casa.
Já ouvi muitos pais dizerem: "Não podemos liberar o computador para as crianças em casa. É muito cedo, eles só têm 7 e 4 anos, o que vão querer depois quando forem maiores ?" ou então "Não vamos dar um computador para as crianças porque não sabemos o que eles estarão vendo e ouvindo na internet quando não estamos por perto".
Bom, eu acredito em "educação". E "educar" não é fácil. "Educar" é trabalhoso, incomoda, desestabiliza, irrita, mas se nós que somos professores não vamos "educar" então quem "educará" ?
Os pais e professores têm como principal função a "educação" de crianças e adolescentes. Acredito que se "educarmos" os nossos estudantes para o uso adequado das tecnologias, não teremos problemas.
O problema está em todo lugar, na televisão também tem programas inadequados para as crianças, e mesmo assim, as crianças têm acesso à TV em casa sem restrições. Então, por que não podemos educá-los para o uso do computador ?
Não acredito em nada imposto e nem em monitoramento.
Monitorar não é Educar, e ponto final.
Cristiane Koehler.
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
A importância da leitura desde cedo !
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
Uma lição ! Publicado em 01/02/2012 por Guilherme Carnicelli
Olá !
"Uma lição de meu Avô que divido com você
Sempre me lembro de uma história com o meu Avô e resolvi postar aqui, talvez ela seja útil para outros como é para mim. Meu Avô era médico, empresário dono de uma gráfica de livros e um dos caras mais inteligentes que conheci, essa não é a opinião de um neto, muitos que conheceram meu Avô e que depois me conheceram adulto me disseram isso, eu apenas concordava.
Enfim, ele tinha uma mania de me fazer aprender coisas através de perguntas que fazia, geralmente quando queria te ensinar algo ele fazia uma pergunta inteligente e ela por si só fazia com que você pensasse e encontrasse a resposta. Talvez venha daí meu lado questionador que não me permite aceitar “porque sim” como resposta.
Em uma tarde, em uma cidade chamada Itanhandú, no sul de Minas Gerais, meu Avô morou lá por uns 10 anos, aposentado resolveu viver em um lugar bucólico, para desespero de minha avó, uma mulher ativa que adorava cinema e passeios em shoppings, ela morreu aos 83 anos ainda acordando às 6h30 da manhã para fazer ginástica diariamente. Continuando, não me lembro bem o porquê, mas me lembro que eu devia ter uns 9 ou 10 anos e fiz um pedido ao meu Avô, dessas coisas que criança pede por horas e se você nega ela acaba esquecendo porque de fato não tinha a menor importância, e como geralmente fazia, ele me respondeu com uma pergunta:
- Isso é um desejo ou um sonho?
Lembro que respondi, pensando na tangibilidade, mesmo sem saber o que significava tangível, mas era nisso que eu pensava naquele momento. – É um desejo! – e ele retrucou:
- Resposta errada. Para ter é preciso, antes de qualquer coisa, saber desejar.
Eu perguntei:
- E como é saber desejar?
Ele me respondeu com uma palavra:
- Sonhe.
Muito mais tarde, anos depois, meu Avô nem era mais parte desse planeta houve um estouro literário no mundo todo chamado “A Lei da Atração”, confesso que comprei, mas nunca li, perdi o interesse quando um amigo me disse sobre o que se tratava e eu respondi pra ele.
- É isso?! – Meu avô me ensinou isso há muito tempo atrás com apenas duas frases. Acho que vou ler outra coisa.
Desde então eu sempre lembro que para ter é preciso saber desejar ...."
Fonte:
http://gdcarnicelli.wordpress.com/2012/02/01/uma-licao-de-meu-avo-que-divido-com-voce/